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Nossos projetos de pesquisa em andamento

Na verdade, desde meus dezessete anos de idade, ou seja, desde 2011, venho me embrenhando na pesquisa científica sobre o bioma de Mata Atlântica. Foi por causa desta pesquisa sobre a Mata Atlântica que decidi fazer engenharia agronômica e buscar uma agricultura agroecológica que possa não só melhor conviver com este bioma, mas descobrir muitas espécies de plantas ainda mal conhecidas e mal aproveitadas por nossa agricultura. Há muito o que se pesquisar e aproveitar para desenvolver novos cultivares, novos hábitos alimentares e novas maneiras mais ecológicas da agricultura brasileira conviver com os diversos biomas existentes em nosso território. Aqui embaixo estão algumas destas pesquisas com as quais já estou envolvida.

Projeto 1. Agroecologia no território de Mata Atlântica

Como a Floresta Atlântica foi profundamente devastada, desde o século XVI, para a implantação do agronegócio da cana, inicialmente, seguido dos demais agronegócios tais como o café, o cacau, o algodão etc.; é claro que muitos de nós ainda pensam que seja quase impossível sua restauração. Outros sequer percebem o quanto a Mata Atlântica ainda oferece  um campo de pesquisa vasto, apesar da degradação, para a descoberta de inúmeras espécies que podem ser futuramente usadas como novos cultivares em uma agricultura agroecológica que pode sim trazer novos valores agregados para o desenvolvimento socioambiental e auto sustentável para nosso país que possui a maior agricultura tropical do planeta.

 

 

 

A Floresta Está em Nós: Carlos três anos depois

Agricultura florestal em Jundiaí, uma experiência - 2011
Projeto 2. Agroecologia em território de cerrado

Estamos apenas no começo da pesquisa sobre as potencialidades agroecológicas do cerrado brasileiro, mas ele nos interessa tanto quanto a Mata Atlântica, afinal, no centro sul do país ele é uma presença marcante. Mesmo no estado de São Paulo, há manchas de cerrado que precisamos conhecer mais profundamente. Sem falar que boa parte do território mineiro é coberta por esta vegetação.

 

Portanto, não gostamos de pensar que o cerrado esteja destinado a ser ocupado impiedosamente pelo agronegócio, pelos agrotóxicos e pela degradação ambiental e desmatamento. Há muito o que se pesquisar sobre este bioma para que possamos desenvolver uma agricultura ecológica sustentável e socioeconomicamente vantajosa para as populações que estão imersas em seu território.

 

Compartilhamos com um imenso espectro de cientistas e ambientalistas da ideia de que esta é uma vegetação riquíssima que nada tem de pobre. Sabemos que há muitas riquezas e espécies mal conhecidas que podem sim ser aproveitadas como novos cultivares que venham desenvolver novas áreas de produção agrícola ecológica. Novos produtos podem surgir do próprio cerrado, de maneira em que não se degrade o solo, não se desmate ainda mais este bioma e ofereçam para as populações locais novas oportunidades de renda e desenvolvimento socioambiental

Projeto 3. Agroecologia em território amazônico

Em julho de 2014 fizemos nossa primeira excursão para conhecer melhor as condições de vida de uma população rural do município de Manaus e este foi nosso primeiro contato com o bioma amazônico. Neste caso, nossa equipe buscou conhecer mais profundamente o modo de vida das populações ribeirinhas e o tipo de agricultura por eles praticada.

 

Muito ainda há o que se fazer para aprofundar esta pesquisa que apenas iniciamos em um projeto de iniciação científica.

Parque Olhos d´Água na Asa Norte de Brasília DF.

Em Busca do Cerrado de Brasília

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