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As questões éticas e políticas inclusas no fenômeno da crescente obesidade infantil na sociedade bra



A indústria alimentícia brasileira é uma das consequências do agronegócio, de modo que não é difícil perceber que, acima da saúde de populações humanas, do equilíbrio ecológico e suposta "sustentabilidade" (a não ser em relação às suas margens de lucros, sempre crescentes) está a insaciável leveza do ser descompromissado com o humano. Por isto mesmo é que estamos presenciando este fenômeno triste da obesidade infantil crescente. As crianças e adolescentes são as principais vítimas desta indústria, com a criação de hábitos pouco saudáveis de alimentação que a propaganda midiática faz cotidianamente sobre este setor da população (não que o objetivo aqui seja o de alimentar uma população inteira, mas o de obter lucros fáceis, com produtos nocivos à saúde).

Fotos: Alberto Nasiasene. 15 de maio de 2015

Por isto mesmo é que é imprescindível desconstruir estes hábitos nada saudáveis, através de uma educação alimentar saudável e esta parceria que fazemos com a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, particularmente com o setor que estuda os problemas advindos da alimentação, é importantíssima em nosso projeto de educação integral. De algum modo, aos poucos, sinto que nossos estudantes vão incorporando, gradualmente, novos hábitos alimentares mais saudáveis, na media em que vão conhecendo melhor as questões biomédicas do conhecimento problematizador que experimentam na escola integral.

Fotos: Alberto Nasiasene. 15 de maio de 2015


É impressionante, quando vemos as quantidades abstratas (expressas em números nas embalagens, na seção de ingredientes) de forma concreta, por exemplo, quando vemos o que significa tal ou qual quantidade de gordura hidrogenada, de açúcar, sal, ou carboidratos neste ou naquele produtos alimentício. Só assim é possível perceber que o que parece pouco, na verdade, é muita coisa que vem aumentar o problema da obesidade e nós mesmos, enquanto educadores, vamos aprendendo a nos reeducar através deste contato anual com a Unicamp.

Fotos: Alberto Nasiasene. 15 de maio de 2015


Alberto Nasiasene Jaguariúna, 8 de junho de 2015

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