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Com a Índia temos muito o que aprender


Um dos filmes indianos que mostram uma Índia que não conhecemos: Thithi (Índia das pequenas comunidades do interior e do modo de vida tradicional e comunitário). Outro filme em que podemos ver a tensão entre classes sociais e castas é Masaan. Dois exemplos de filmes indianos que apresentam uma estética crítica e, ao mesmo tempo, nos revelam uma Índia que nem de longe conhecemos, problematizando a realidade e a pureza ideológica das próprias castas. Esta ideologia mais conhecida no ocidente por causa da difusão da religião hindu, através de braços como Yoga e Hare Krishna idealiza e descontextualiza, em demasia, uma realidade social através de uma falsa ideia de pureza e harmonia que não existe na Índia real, dilacerada por uma nova realidade de classes sociais que não correspondem mais aos velhos estamentos e castas de um passado milenar. O que chega ao ocidente é a ideologia das antigas classes dominantes indianas e de religião hindu, completamente defasadas diante das transformações históricas da Índia independente e atual. Ou seja, não nos chega o contexto histórico geral, com sua base social e econômica e muito menos como vivem a maioria da população indiana que não se encaixa na casta brâmane. Além disso, como qualquer ideologia de classe dominante, a versão que nos aparece é uma versão idealizada que não problematiza o contexto e as contradições de onde foi gerada (aparece como um dom dos deuses ou deus Brâman, ocultando o contexto histórico e cultural da Índia de onde surgiu). Além disso, a versão que nos chega é uma versão fundamentalista como outra qualquer (neste quesito não difere da versão fundamentalista cristã, islâmica ou judaica). Estes filmes indianos nos revelam o que a ideologia parcial e fragmentada não nos mostra: uma Índia real, plena de contradições, tensões sociais e tendências que indicam um futuro diferente do que vemos hoje.

Em Masaan vemos a tensão entre classes sociais e castas em forma típica. As contradições da moderna Índia se mostram presentes nesta história de amor que, na verdade, nada mais é do que o encontro entre castas opostas (a brâmane, das mulheres protagonistas, com a dos intocáveis, do protagonista masculino principal). As castas ainda estão fortemente presentes no cotidiano social da Índia, mas já não coincidem com a estrutura de classes e estão, cada vez mais, se desprendendo da moderna estrutura de classes em que um intocável, através da educação, se torna engenheiro e, na prática, passa a ter uma situação econômica mais confortável do que os esnobes e não me toques brâmanes empobrecidos. Uma nova sociedade, conflituosa, parece emergir nesta amostra do que é a Índia moderna e contemporânea. Além disso, o filme problematiza várias dimensões da realidade social indiana, desde as tensões entre castas e classes, até as relativas à gênero e casamento por amor (em detrimento do casamento arranjado, entre uma mesma casta, ainda fortemente predominante na Índia). Belo filme que nos faz ver, por contraste, como o Brasil está enfrentando estas mesmas questões, mas de outro modo e em outro contexto.



Outro dia estava conversando com uma pessoa de meu círculo íntimo, falando de meu encantamento com o cinema indiano, que pouco conhecia (e que estou conhecendo um pouco melhor através da Netflix), relatando minha reflexão preliminar sobre a estética cinematográfica indiana. Falei-lhe como, além da estética cinematográfica, estava conhecendo melhor a realidade da Índia, com as locações indianas e personagens indianos dos filmes representados por atores indianos. Com esta descoberta que estava fazendo a respeito da realidade cotidiana de uma Índia contemporânea, estava começando a entender a tensão concreta entre dois conceitos bem conhecidos de sociólogos, economistas e historiadores: castas e classes sociais; que não são a mesma coisa mas coexistem, de modo conflituoso, na atual Índia.

Bombaim, chamada também de Mumbai, foi uma cidade que nasceu graças à influência portuguesa no litoral da Índia. Na verdade, na medida em que vamos estudando a Índia contemporânea, descobrimos que a Índia não é uma nação como entendemos este conceito aqui no Brasil, por exemplo. Isto porque é constituída de povos diferentes, com línguas diferentes que estão ligados, de modo geral, por uma religião dominante e predominante, a hindu, mas que também convivem com outras religiões, minoritárias, tais como o islamismo indiano (que não é o mesmo islamismo do Irã, nem da Arábia Saudita), o jainismo, o cristianismo, o budismo e os sikhs. Por outro lado, não podemos deixar de reconhecer, abismados, de que, na verdade, estamos diante de um país jovem (que tem apenas treze anos a mais do que minha idade). Ou seja, a Índia moderna nasceu somente em 1947 e ainda está em um processo histórico de consolidação de uma identidade comum, processo que o Brasil já enfrentou, mas com mais de um século de antecedência. Foram colônia da Inglaterra e as marcas coloniais ainda estão presentes de um modo que no Brasil só vemos de forma mais distante e indireta. Na Índia, a presença do colonizador ainda pode ser lembrada como parte da vida das pessoas mais velhas que ainda estão vivas (se meus pais tivessem nascido na Índia, eles teriam nascido ainda durante o período colonial). Isto é um elemento histórico que distingue a história da moderna Índia da história do Brasil, por exemplo.



O que há de muito interessante no cinema indiano, já que pouco sabemos e pouco temos à disposição informações, sejam quais forem que não se restrinjam às doutrinas religiosas surgidas na Índia, é que ele nos fornece uma janela para a realidade deste país que está a caminho de ser o mais populoso do planeta, suplantando a China em população. Embora o Brasil ainda faça parte dos chamados BRICS (mesmo com o golpe, o Temer não conseguiu romper as alianças e convênios que o Brasil tem com estes países, entre eles, a Índia), sabemos muito pouco sobre o que se passa na Índia e como é a relação das classes sociais naquele país, com as culturas milenares diversas que co-existem por lá. Também nada sabemos sobre a vida cotidiana da política e da democracia indiana (quando muito, sabemos apenas a luta pela independência de Mohandas Gandhi, através do filme clássico e de biografias dele disponíveis no Brasil).

A Índia é parceira do Brasil, mas é o país que menos conhecemos, entre os BRICS, por incrível que possa parecer. O que se conhece aqui da Índia está mais associado aos aspectos religiosos e, mesmo assim, a partir da casta brâmane (o movimento Hare Krishina é um tipo de fundamentalismo religioso que mostra a versão brâmane e não outras versões do hinduísmo, muito menos outras correntes religiosas, como a dos Sikhs). Há, é claro, a barreira da língua, mas nem tanto assim, porque uma das línguas oficiais da Índia é o inglês, que é mais acessível para a maioria dos brasileiros do que a língua mandarim da China, ou o russo da Rússia. Isto quer dizer que precisamos encurtar estas distâncias artificiais entre nós e eles, criando inúmeros canais em que possamos fazer um intercâmbio cultural mais estreito de modo proveitoso para eles e para nós.



Entre as informações difusas e rarefeitas que conhecemos sobre a Índia, estão as poucas informações que sabemos a respeito da indústria cinematográfica indiana (a maior indústria cinematográfica nacional do mundo em escala) e ouvimos muito falar de Bollywood. Entretanto, pelo tom do que se fala, transparece que Bollywood é uma mera imitação barata, fake, de Hollywood. Ao assistir estes filmes indianos (que vão muito além do mais conhecido Quem quer ser um milionário? e do clássico britânico Gandhi), de cara percebemos que estamos diante de uma grande cinematografia com alta qualidade estética. Em muitos aspectos, os filmes que assisti, lembram sim o nosso Cinema Novo e passam longe dos meros estereótipos dos black busters hollywoodianos.

A imagem que é sempre divulgada da Índia urbana é uma imagem que não revela este outro lado mais moderno da Índia, como vemos acima, em Bombaim. Há dois extremos aqui: ou se divulga os lugares sagrados, construídos séculos atrás, ou se divulga os lugares mais pobres, que consideramos favelas. Não se mostra a Índia dos arranhas céus e dos prédios mais modernos e modernistas. É preciso, portanto, explorar este outro lado da Índia.



Por exemplo, através desta janela cinematográfica, é possível uma aproximação com a realidade da Índia que não temos através de livros de história, de sociologia, de antropologia etc. Já que a imprensa brasileira não se interessa em mostrar o que é a Índia hoje, os filmes que assisti mostram muito mais do que podemos ver em outros canais ou suportes. Claro, não estou falando da Yoga nem dos Hare Krishnas, bem conhecidos dos brasileiros. Estou falando da realidade social, econômica, cultural e política da Índia atual, sem idealizações. Isto é, a Índia que aparece nos filmes feitos por indianos, com atores indianos, roteiros indianos, locações indianas e temáticas indianas, vistas com senso crítico por indianos são uma excelente reflexão sobre o que é a Índia, nossa parceira nos BRICS, para além de números e PIBs.

A Índia não se resume a suas grandes cidades, mas está repleta de pequenos vilarejos que não são necessariamente pobres. Há muita propaganda, divulgada por ONGs diversas, como acontece no Brasil, que só divulgam uma imagem de pobreza total na Índia (é claro, objetivando angariar doações financeiras para sua existência, ao mesmo tempo em que procuram se auto justificar como atividade necessária). Se mostrassem uma Índia que não é exatamente o pior da pobreza mundial, talvez estas ONGs não obtivessem o dinheiro que querem obter da caridade ocidental. Talvez esta também seja uma das explicações que podemos invocar para explicar porque não se mostra uma Índia não exatamente pobre. Por exemplo, as vilas indianas do interior, com um modo de vida mais tradicional, não são exatamente pobres. Pobreza não significa necessariamente ausência de meios de transporte automotivos, ou ausência de eletrodomésticos ou de eletrônicos em geral. Há uma vida mais simples, em termos de uso de aparelhos eletrônicos e eletricidade, mas isto não significa necessariamente pobreza. A dignidade de uma vida tradicional não pode ser confundida com a pobreza existente em bairros precários em Mumbai, por exemplo. São coisas muito diferentes. Além disso, as construções de prédios residenciais, nas cidades mais antigas, como vemos nos filmes, não segue um padrão urbanístico e estético comum no ocidente, porque está mais para o padrão oriental de ser. Entretanto, por incrível que pareça, aquele padrão de casas muito perto uma das outras, retangulares e com teto chato lembram muito não só as habitações do Oriente Médio, mas das nossas comunidades periféricas do centro sul do Brasil. Talvez porque, inconscientemente, nossas classes populares tenham trazido, dentro de sua cultura e inconsciente coletivo, os padrões urbanos desta parte oriental que desconhecemos.

Há muito da Índia no Rio de Janeiro e nas periferias de São Paulo, não só nos padrões construtivos (que na Índia não são favelas, mas modos milenares de construir), mas também por causa da cor da pele da maioria do povo brasileiro, que é morena como a do povo indiano.



Uma das coisas que me chama atenção, à primeira vista, é como o capitalismo, na Índia, ainda é apenas uma casca que mal penetrou no núcleo mais profundo da realidade social, econômica e política da Índia, especialmente nos pequenos lugarejos e nas cidades menos importantes e menos conhecidas de nós brasileiros, pelo menos de nome (como Bombaim e Calcutá). Nestes aspectos, lembra o capitalismo da era colonial de quinhentos anos atrás, mercantilista, que só atingia o litoral do país. Isto porque, na Índia que vemos nos filmes, o capitalismo ainda é uma realidade externa que se relaciona de modo formal e fronteiriço com os modos de vida tradicionais de origem milenar. Modos de vidas que não são capitalistas propriamente ditos.

Os modos tradicionais, na cultura indiana, que ultrapassa as castas e as religiões (já que, aparentemente, os corpos de muçulmanos, cristãos e sikhs parecem que também são cremados), ainda estão bem presentes nas questões da vida e da morte. Tanto em relação às danças tradicionais, à música tradicional, quanto em questões relativas às festividades do casamento (bem diferentes da nossa cerimônia de casamento ocidental) e da morte. Até onde posso averiguar, aparentemente, não existem cemitérios na Índia (se existem, até agora não os vi). Por outro lado, mesmo a cremação dos corpos, é bem diferente da que acontece no ocidente, porque as cinzas são "jogadas fora" (e não guardadas em urnas que ficam em casas ou túmulos) no rio. O gingado dos corpos dos cidadãos indianos reflete as danças, com seus trejeitos e movimentos bem diferentes do samba, por exemplo (mexem todas as partes do corpo de um modo que um brasileiro não conseguiria). Isto é visível através da interpretação espontânea dos atores indianos (algo que um ator brasileiro jamais conseguiria interpretar, porque não é indiano e não tem esta estrutura de movimentação corporal interiorizada de forma inconsciente).



Por exemplo, há ainda uma vida comunal e a relação com a terra não é uma relação meramente mercantil. Por outro lado, a própria relação com o dinheiro é uma relação mal absorvida e interiorizada de modo em que estamos acostumados a ver em nossas cidades brasileiras onde o capitalismo já se implantou há mais de um século, especialmente depois da abolição da escravidão. Isto nos interiores e pequenas vilas. Mas não é uma realidade de pobreza, como se difunde sobre a realidade da Índia mundo afora. Há muita dignidade humana nestas vilas, com seu sistema comunal de vida (que nos lembra comunas camponesas sim). Não diria que são realidades pré capitalistas (como é comum ler em análises rasas de gente que tem pouco conhecimento de história que vá além do mundo capitalista e moderno). São relações e modos de vidas não-capitalistas; mas não coloco o prefixo pré aqui, porque não creio que o capitalismo seja uma fase historicamente superior e inevitável, numa escala evolucionista e eurocêntrica. Se utilizasse esta expressão, escondendo este conceito eurocêntrico, de que a Índia ainda tem muitas áreas que são "pré-capitalistas" estaria dando um crédito ao capitalismo, como fase histórica inevitável, numa escala ascendente, que não dou.

A Índia moderna e tradicional convivem de um modo em que dá para perceber que estão construindo uma nova síntese entre a tradição e as novas realidades sociais, culturais e políticas. Talvez sejam o que o Japão conseguiu, sem perder sua cultura ancestral, são, ao mesmo tempo, uma sociedade altamente moderna e sofisticada de um modo que o Brasil ainda não é. O Brasil ainda não incorporou, com o mesmo orgulho dos indianos e japoneses, nossa própria cultura luso brasileira tradicional em meio a nossa modernidade. Temos vergonha de nosso passado e tentamos, sempre que podemos, escondê-lo, ou demoli-lo ou imitar a Europa (até meados do século passado) ou EUA (o padrão baixou muito, porque agora imita-se não Nova York, mas Miami).



Além de tudo, é muito primário caracterizar as realidades sociais, econômicas e políticas de povos atuais e historicamente situados no passado como "pré-capitalistas" (como vi muitos pós graduados na Unicamp se referirem, como se estivessem falando de algum conceito científico bem sólido em ciências sociais), reunindo em um todo homogêneo sistemas de vida e organizações sociais e econômicas muito diferentes e muito variadas, tanto no presente quanto no passado. Dizer "pré-capitalista", além de não explicar nada e não identificar nada com precisão ao menos, é um simplismo reducionista que só mostra o total desconhecimento da história mais profunda e mais larga de quem utiliza este conceito, ou melhor, esta falta de conceitos mais adequados para analisar outras realidades que não o capitalismo do norte atlântico. Horizontes curtos em termos de conhecimento histórico (precisamos, no Brasil, aumentar nosso repertório de conhecimento historiográfico, aprofundando nossa cultura historiográfica).

Objetivamente, o que vemos na Índia, é que o capitalismo indiano é bem sui generis (nada parecido com o nosso capitalismo brasileiro) e que ele está em tensão permanente entre os modos de vidas tradicionais e os modos de vida especificamente capitalistas e industriais que Bombaim, por exemplo, comanda. É interessantíssimo observar esta tensão, nos filmes, porque ela nos revela elementos de nossa própria realidade brasileira colonial que já perdemos de vista e sumiram de nossa percepção empírica e teórica. Esta surpresa, fascinante (como uma sondagem de uma pesquisa de campo que nem precisamos fazer, porque os filmes a fazem por nós), é uma das motivações que sinto por querer conhecer, cada vez mais, a cinematografia da Índia. Tanto porque nos mostra uma realidade que é diferente (e semelhante, paradoxalmente, com a nossa), quanto porque nos mostra um mundo muito interessante da estética cinematográfica indiana (com a qual podemos aprender muito). São referenciais estéticos que dialogam com a história da estética indiana e com a história da estética ocidental de modo criativo e propositivo.

Nos filmes que vemos, dá para perceber, de modo concreto e não idealizado, a realidade das castas, em ação cotidiana, contraposta à realidade das classes sociais. Não são fenômenos idênticos e abstratos. São fenômenos distintos e coexistentes, no cotidiano, ao mesmo tempo, em uma mesma sociedade. Esta coexistência traz uma tensão social, cultural e política que não saberíamos identificar se não estivesse presente nos filmes que abordam exatamente tudo isto, de modo crítico e através da mente e do olhar dos próprios indianos (coisa que nenhum ocidental não indiano poderia fazer).

Minha interlocutora me disse que "já sabia" disto por causa dos novelões da Globo, mas eu lhe disse que aquilo que ela viu na tela da TV brasileira nada tinha que ver com a realidade da Índia, porque, em grande parte foi filmado em estúdios do Projac, no Rio de Janeiro, e por atores e autores brasileiros que projetam muito do que é brasileiro numa realidade indiana que nem existe (a não ser nas projeções tipicamente brasileiras sobre esta realidade que não se conhece ontologicamente a partir de dentro - isto seria impossível, para um brasileiro, no grau de identificação crítica e auto crítica que os autores de cinema indiano realizam). Portanto, nada como conhecer a Índia, mas pelo olhar de indianos, com personagens indianos, mas interpretados por atores indianos (e não pelo elenco global; como os das novelonas). Nada de mais deprimente do que ver Lima Duarte, com aquela cara de múmia milenar, como vi numa pretensa novela com temática indiana, infelizmente, ao lado de minha mãe, quando ela era viva e gostava destas porcarias globais, interpretando um personagem indiano, num estúdio do Projac, no Rio de Janeiro; com aquele excesso de luz e com aquela cara de brasileiro já mumificado de tão velho e ultrapassado que está este ator global. Só na Globo é que poderia acontecer um troço destes, com os dramalhões como os que ela faz (melhores são os filmes de Bollywood)...

Ainda vou retornar a reflexão sobre o cinema indiano e sobre a história da Índia, afinal, o Brasil já nasceu voltado para o caminho das Índias, desde 1500 e, nos filmes podemos ver claramente isto, a Índia se parece muito, em certas paisagens rurais e urbanas, com nosso país (inclusive porque muitas espécies de árvores que temos em nossas cidades, na verdade, vieram da Índia, embora muitos pensem que são brasileiras - tais como as mangueiras, o ficus elástica que muitos chamam de serigueira, falsa seringueira, as resedás etc.).


Alberto Nasiasene


Jaguariúna 28 de agosto de 2017


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